segunda-feira, 27 de junho de 2011

Terreiro Iganlemin.



Nome do Terreiro: Terreiro Iganlemin
Liderança: Iranildes Santos de Jesus
Nação: Keto
Regente: Iansã
Ano de Fundação: 1976
Endereco: Rua 1º de Dezembro, Trav. São José


Visualizar Lojas Ipê Ltda em um mapa maior

Ilê Jobe Omim.



Nome do Terreiro: Ilê Jobe Omim
Liderança: Ailton Santos
Nação: Keto
Ano de Fundação: 1993
Endereco: Trav. Santo André, 136-E


Exibir mapa ampliado

Ilê Axé Ogum Odé.



Nome do Terreiro: Ilê Axé Ogum Odé
Liderança: Maria Tereza Flor dos Santos
Nação: Keto
Ano de Fundação: 1987
Endereco: Trav. Nossa Senhora da conceição.


Exibir mapa ampliado

Ilê Axé Odê Omim Losi.



Nome do Terreiro: Ilê Axé Odê Omim Losi
Liderança: Evandro Costa Jesus
Nação: Keto
Ano de Fundação: 1999
Endereco: Rua 30 de Novembro, 1113


Exibir mapa ampliado

Terreiro da Goméia.


João Alves de Torres Filho ou Joãozinho da Goméia - sacerdote do Candomblé de angola, nasceu em 27 de Março de 1914, na cidade de Inhambupe, a 153 quilômetros de Salvador, Bahia e morreu em 19 de Março de 1971 em São Paulo, durante uma cirurgia para retirada de um tumor cerebral. Existem muitas histórias sobre Joãozinho da Goméia."De família católica, chegou a ser coroinha, mas por motivo de saúde, ainda menino João Alves Torres Filho foi iniciado para o mundo do candomblé na feitura de santo pelo Pai Severiano Manuel. Com a morte de seu Pai-de Santo, "refez" o santo no terreiro do Gantois com Mãe Menininha, mudando da nação angola para ketu. Em 1924 aos 10 anos, o garoto já havia dado mostras de sua personalidade forte. Contra a vontade dos pais, deixou a casa da família para tentar a sorte na capital Salvador. Teve que se virar para sobreviver e foi trabalhar num armazém de secos e molhados, onde conheceu e foi apadrinhado por uma senhora que morava na Liberdade, e que ele considerava sua madrinha. Foi essa senhora quem teve a idéia de levá-lo ao terreiro de Severiano Manoel de Abreu, conhecido como Jubiabá (nome do seu caboclo). Joãozinho sofria de fortes dores de cabeça, que não eram explicadas, nem curadas pelos médicos. Também tinha sonhos com "um homem cheio de penas", que não o deixava dormir.
Para os adeptos do Candomblé, é facil interpretar esse "homem de penas" como Pedra Preta, seu caboclo. Bastou que ele fosse feito, no dia 21 de dezembro de 1931, para que as dores fossem embora. Elas seriam somente um aviso dos Minkisi, que cobravam a iniciação do menino.


Visualizar R. A, 15 - Engomadeira em um mapa maior

Centro de Caboclo Sultão das Matas.



Nome do Terreiro: Centro de Caboclo Sultão das Matas
Liderança: Maria Conceição Souza dos Santos
Nação: Caboclo Jêje
Ano de Fundação: 1989
Endereco: Rua Boa Esperança, 231 E


Exibir mapa ampliado

Unzo Bakisé Sasa Gonzana Gongará Kaiango.



Nome do Terreiro: Unzo Bakisé Sasa Gonzana Gongará Kaiango
Liderança: José Carlos Paim
Endereço: Conjunto ACM, Rua Padre Anchieta
Nação: Angola
Ano de Fundação: 1995


Visualizar R. A, 15 - Engomadeira em um mapa maior

Ilê Yá Yalodeidé.



Nome do Terreiro: Ilê Yá Yalodeidé
Liderança: Angélica Conceição Ferreira
Regente: Oxum
Bairro: Cabula V
Endereço: Alameda Santa Bárbara, 12E
Nação: Keto
Ano de Fundação: 1996


Visualizar R. Santa Bárbara, 12 - Engomadeira em um mapa maior

Ilê Axé Ebí Oka Okiká.



Nome do Terreiro: Ilê Axé Ebí Oka Okiká
Ano de Fundação: 1963
Liderança: Arlete Felix do Nascimento
Endereço: Rua Josete Bispo , 35 E
CEP: 41185-165
Nação: Nagô Vodum


Visualizar R. Josete Bispo, 35 - São Gonçalo em um mapa maior

Ilê Axé Oromimladé.



Nome do Terreiro: Ilê Axé Oromimladé
Liderança: Carmem Ribeiro
Nação: Keto
Ano de Fundação: 1953
Endereco: Rua Damião de Góes , 90.


Visualizar R. Damião de Góes, 90 - Liberdade em um mapa maior

Casa do Caboclo Pedra Preta.



Nome do Terreiro: Casa do Caboclo Pedra Preta
Liderança: Ivana da Silva de Souza
Nação: Keto
Ano de Fundação: 1996
Endereco: 3ª Trav. Tenente Mario Alves, 13


Visualizar Travessa Ten. Mário Alves, 13 - Pero Vaz em um mapa maior

Terreiro de Xangô.



Nome do Terreiro: Terreiro de Xangô
Liderança: Carmem Alves dos Santos
Nação: Keto
Ano de Fundação: 1961
Endereco: Av. Santo Antônio , 33.


Visualizar Av. Santo Antônio, 33 - Liberdade em um mapa maior

Ilê Oxumarê Araká Axé Ogodô.


Ilé Axé Oxumarê - Casa de Oxumarê, Sociedade Cultural, Religiosa e Beneficente São Salvador, localizada na Avenida Vasco da Gama, 343, bairro da Federação, antiga Mata Escura, Salvador, Bahia. Foi fundada inicialmente no Calundú do Obitedó, Cachoeira, Recôncavo baiano. Mãe-de-santo Simpliciana de Ogum. Casa fundada pelo famoso pai-de-santo Antoninho de Oxumaré, sucedido por Cotinha de Euá, já falecida.


Visualizar Av. Vasco da Gama, 343 - Engenho Velho da Federação em um mapa maior

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massê.



Sociedade São Jorge do Gantois, Terreiro do Gantois ou Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massê: Alto do Gantois 33, na Federação (fim de linha). Gêge-Nagô. No alto de sua hierarquia estava Menininha, a mãe-de-santo filha de Oxun. Maria Escolástica Conceição Nazaré. O Gantois é um de Xangô, mas o padroeiro da casa é Oxóssi.




Visualizar Viena Café em um mapa maior

Ilê Axé Opó Afonjá.


Ilê Axé Opó Afonjá ou Centro Cruz Santa do Axé do Opó Afonjá: Estrada de São Gonçalo do Retiro, mais famoso e importante terreiro de santo da Bahia. Casa de Xangô. Fundado por Mãe Aninha, falecida em 1938. Seu enterro foi acompanhado por mais de 5 mil pessoas e sua secessão deu lugar a uma das maiores “guerras de santo” de que se tem notícias. Finalmente proclamada mãe-de-santo a não menos famosa Senhora, Maria Bibiana do Espírito Santo, filha de Oxum, poderosa personalidade. Falecida em 1967, Senhora teve como sucessora a antiga “mãe pequena” do terreiro, Ondina Pimentel, Mãezinha. Xangô, senhor do terreiro. Casa de Oxóssi foi reconstruída por Carybé. Cultua-se Iá, que é a Iemanjá da nação Grunci (ou Galinha), nação da família da antiga e famosa mãe-de-santo Aninha, falecida em 1938. Várias personalidades faziam parte da casa: Carybé, Genaro de Carvalho, Dorival Caymmi (Obás de Xangô), Antônio Olinto, Pierre Verger, Vivaldo Costa Lima, Zora Seljan, Ildásio Tavares, Álvaro Rubim de Pinho, Camafeu de Oxóssi, Miguel Santana.


Visualizar Viena Café em um mapa maior

Ilê Axé Iyá Nassô Oká.




Casa Branca do Engenho Velho, Sociedade São Jorge do Engenho Velho ou Ilê Axé Iyá Nassô Oká: Av. Vasco da Gama. Mais antigo terreiro, + de 300 anos de existência. Em certo tempo escondido em baixo da terra num terreiro subterrâneo pelo qual se entrava por um buraco numa árvore. Mãe de santo Okê substituiu tia Massi, falecida aos 103 anos. Nome completo era Maximiana Maria de Conceição, filha de Oxaguian (uma das formas de Oxalá) e com 100 anos feitos, ainda dançava no terreiro em honra de seu santo. Terreiro de Oxóssi, padroeiro da casa São Jorge no sincretismo com o catolicismo. Dessa grande casa matriz, de ritos puros e constantes, nascem duas outras grandes casas de santo: Axé do Opô Afonjá e Axé Iamassê. As três formam o trio mais poderoso e importante dos candomblés baianos.


Visualizar Terreiro Casa branca em um mapa maior

Cultura de Resistência.

Dunduns é uma palavra em língua yorubá que significa pretos, escuros. Esse blog tem o objetivo de mapear, através da ferramenta marcador do google, terreiros nos bairros de maior incidência negra em Salvador-BA. Com isso, pensamos que o acesso ao conhecimento sobre os terreiros e à visitação será facilitado, pois também serão postados junto aos mapas de localização, principais informações e fotos dos terreiros. Entendemos que essa é também uma necessidade para os que fazem parte da religião do Candomblé, pois o Candomblé sendo cultura de resistência sobrevive em meio há uma grande falta de conhecimento e preconceito da sociedade. Foram selecionados 15 terreiros, os que julgamos de terreiros bases para o surgimento de tantos outros em 5 bairros diferentes, 3 terreiros para cada bairro, bairros com maior incidência negra em Salvador. Os bairros são: Engenho Velho da Federação, Liberdade, Cabula, Subúrbio Ferroviário e São Gonçalo do Retiro. Esse blog faz parte do trabalho de conclusão da matéria Artes e Mundo Digital 2011.1, pela UFBA, coordenado pela professora Karla Brunet. As fontes de pesquisa foram a vivência por essa cultura, o suporte da internet e o livro que despertou o interesse por mapear alguns dos principais terreiros de Salvador, Bahia de Todos os Santos (1945), de Jorge Amado.